A 5° Jornada de Mulheres do Sinjorba, que neste ano terá como tema “Lute como uma Jornalista – Diga NÃO ao Assédio”, começou com a visita às redações para convidar as colegas jornalistas para a Marcha 8M, no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher, a partir das 13h, do Campo Grande à Praça Castro Alves.
Já no dia 13, a partir das 18h, a Comissão de Mulheres do Sinjorba participa do ato “Mulheres Contra o Assédio”, que denuncia um ano de impunidade em torno dos graves fatos ocorridos na Assessoria de Comunicação e no Sistema de Rádio e TV da Uesb, em Vitória da Conquista. O evento será realizado no Auditório I do módulo Luizão da Uesb, e contará com a participação de diversas entidades como OAB, União de Mulheres, Adusb -Sindicato dos Professores da Uesb, Afus -Sindicato dos Técnicos da Uesb, entre outras.
“No dia 1° de março de 2023, o Sinjorba denunciou o assédio sofrido por três mulheres no ambiente de trabalho. E, um ano depois, mesmo após uma sindicância confirmar a denúncia, efetivamente, pouco foi feito pela instituição, que deveria protegê-las. Ao contrário, jornalistas continuam sendo assediados no setor por confirmarem o problema”, diz Fernanda Gama, vice-presidente do Sindicato.
Fernanda denuncia ainda que houve por parte da Reitoria e denunciados uma tentativa de descredibilizar o Sinjorba por expor a situação. “É assim que um assediador age, de forma covarde, mas não vamos nos abater, vamos continuar lutando como jornalistas e dizer não ao assédio. Seja na Uesb ou em qualquer lugar, assediadores não passarão”, conclui.
No dia 14/03, será realizada a “Roda de Conversa – Diga NÃO ao Assédio” com jornalistas e mulheres comunicadoras de Jequié e região, para debater o tema no ambiente profissional e as medidas de combate. Em breve, local e horário serão divulgados.
Para a coordenadora da Comissão de Mulheres do Sinjorba, Isabel Santos, levar o debate para as regionais mostra o crescimento da entidade e a força da categoria. “Dentro do propósito de, cada vez mais, interiorizar suas ações por todo o estado, o Sinjorba quer saber qual a realidade atual das mulheres jornalistas. Que dificuldades estão enfrentando para exercer a profissão, buscando encontrar soluções conjuntas com as profissionais da capital. Sabemos que há peculiaridades inerentes aos municípios, mas podemos trabalhar para encontrar caminhos, por isso, rodas de conversa, seminários e eventos semelhantes são essenciais para termos esse raio-x”, finaliza Isabel.