O resgate da exigência do diploma de jornalismo para o exercício profissional será o foco da audiência pública da Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados, no dia 26 de outubro, às 14h, no Plenário 11 do Anexo II.
O tema “A importância da formação superior para o exercício do jornalismo” está proposto no requerimento da audiência, de autoria do deputado federal Amaro Neto (Republicanos/ES), jornalista por formação, que atendeu solicitação da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).
Lembrando que tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 206/12), que reinstitui a obrigatoriedade do diploma de nível superior específico em Jornalismo para o exercício da profissão no Brasil, o parlamentar destaca em suas justificativas, que “questões como o domínio das práticas e o estudo da ética são produzidas, refletidas e articuladas na academia, que objetiva formar profissionais para a prestação de serviços de qualidade à sociedade”.
Ocupa Brasília pelo Diploma
A audiência pública será o ponto alto do 2º Ocupa Brasília, movimento que vai reunir dirigentes das FENAJ e dos Sindicatos de Jornalistas filiados, de 24 a 26 de outubro, na Capital federal. A exemplo da primeira atividade, realizada em abril, a Federação quer sensibilizar o Legislativo para a correção do erro histórico cometido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2009, que acabou com o único critério de acesso à profissão no país.
“A ideia é cumprir uma agenda de atividades na Câmara dos Deputados e em alguns ministérios, para dialogar sobre a necessidade de aprovação da PEC do Diploma”, afirma a presidenta da FENAJ, Samira de Castro. De acordo com ela, os representantes dos Sindicatos também farão reuniões com as bancadas federais de seus estados.
O Sinjorba está engajado nessa mobilização pela aprovação da PEC do Diploma e vem angariando significativo apoio entre os deputados da Bahia. Para o presidente do Sindicato, Moacy Neves, “a importância da formação universitária para o exercício profissional é algo vital para nossa sociedade, onde a produção de informação fidedigna e de qualidade requer muita responsabilidade”.
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