Uma vitória histórica dos jornalistas da Bahia. Os profissionais de imprensa foram incluídos nos grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19. A decisão aconteceu nesta terça (18), durante a reunião da Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), que reúne os secretários Estadual e municipais de saúde e contempla, num primeiro momento, jornalistas com mais de 40 anos, além de radialistas, cinegrafistas, apresentadores, fotógrafos e blogueiros registrados.
A inclusão foi resultado de uma forte campanha encampada pelo Sinjorba, juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores em Rádio e TV na Bahia (Sinterp) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI). Foram conversas e entendimentos junto às autoridades de saúde do Estado e dos municípios para incluir entre os segmentos prioritários na vacinação contra a Covid-19 os jornalistas e radialistas que estão na linha de frente do trabalho durante a pandemia.
“Este momento é para celebrar o reconhecimento da relevância da nossa categoria para garantir que as pessoas recebam informação de qualidade. A vitória é estarmos incluídos no rol das categorias prioritárias e vamos seguir na luta para que as outras faixa-etárias também sejam imunizadas”, comemora o presidente do Sinjorba, Moacy Neves.
“A ideia é proteger os profissionais que estão em risco desta classe essencial para a sociedade”, explica o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas.
Na reunião, ficou definido ainda que 70% das doses recebidas serão destinadas à continuidade da vacinação de grupos prioritários definidos no Plano Nacional de Imunização. Os demais 30% serão usados para vacinar a população em geral, com idade de 59 a 18 anos, de forma escalonada.
A decisão da CIB será publicada no Diário Oficial do Estado na próxima quinta-feira (20). A expectativa é a de que os gestores da saúde pública comecem a incluir, por faixa-etária, colegas mais jovens já nas próximas reuniões da CIB.
O Sinjorba agradece a sensibilidade do secretário Vilas Boas e de todos os gestores municipais de saúde, que acolheram os argumentos da entidade, reconhecendo o alto grau de adoecimento dos profissionais de imprensa, dada à enorme exposição a que são submetidos durante a execução de seu trabalho.