Faleceu na tarde desta quinta-feira (22.05), em Salvador, aos 88 anos, o jornalista baiano Carlos Gonzalez Passos, que militou, durante décadas, nas redações de A Tarde, Revista Placar, sucursal de O Estado de São Paulo e na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Salvador. Era casado com a jornalista Nona Fernandes e residia, atualmente, em Vitória da Conquista.
Gonza, como era chamado pelos amigos, chegou ontem a Salvador para a celebração dos 80 anos de seu irmão, o professor universitário e publicitário Fernando Passos, dono da agência EngenhoNovo. Depois de desembarcar no Aeroporto de Salvador, ainda no táxi, sentiu-se mal. Tomou o rumo do Hospital Jorge Valente, onde foi logo para a UTI, com um quadro de embolia pulmonar. Chegou a ser intubado, mas não resistiu.
Filho de Parísio Brasil Passos e Valdemira Gonzalez Passos, Carlos Gonzalez Passos nasceu em Salvador, em 14 de março de 1937. Era torcedor fervoroso do Esporte Clube Bahia e adorava o Judô – embora nunca o tenha praticado. Em seus tempos de A Tarde publicava uma coluna sobre a arte marcial japonesa que, na verdade, era escrita pelo seu irmão João Gonzalez, este sim praticante do esporte milenar, que se tornou olímpico nos Jogos de Tóquio, em 1964.
O presidente do Sinjorba, Moacy Neves, lembra que Gonzalez foi diretor da entidade e que, em 2022, nas eleições do Sindicato, já aos 85 anos, fez questão de votar para eleger a atual diretoria. “Nosso abraço solidário a toda família Gonzalez Passos, aos amigos e colegas de trabalho do querido Gonza, grande defensor da liberdade, do Estado Democrático de Direito e praticante do jornalismo de qualidade. Até seus últimos dias propagou isso – na última terça-feira ele repostou, via Whatsapp, o Relatório da Violência Contra Jornalistas, editado pela FENAJ”, pontua Moacy .