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Obras de Sérgio Mattos, Cau Gomez, Alessandra Nascimento e Jaciara Santos já integram a Biblioteca do Jornalista Baiano

por Sinjorba

Prevista para ser inaugurada no próximo dia 16, a partir das 18h, na sede do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Rua Chile, Edf. Bráulio Xavier, 22 • sala 301), a Biblioteca do Jornalista Baiano já incorporou ao seu acervo obras literárias de Sérgio Mattos, Cau Gomez, Alessandra Nascimento e Jaciara Santos. Todos eles entregaram pessoalmente mais 49 livros, sendo que Cau presenteou também a sede reformada com duas caricaturas: de Glauber Rocha e de João Ubaldo Ribeiro, ambos jornalistas e militantes do SINJORBA antes da fama como cineasta e escritor consagrados. A Biblioteca será dedicada às publicações das jornalistas e dos jornalistas baianos, além de abrigar fotografias e ilustrações de fotógrafos, cartunistas e ilustradores.

SÉRGIO MATTOS
Jornalista formado pela Universidade Federal da Bahia, em 1971, Sérgio Augusto Soares Mattos é ainda escritor, compositor, poeta e professor. Doutor em Comunicação pela Universidade do Texas/EUA (1982), tem uma grande bagagem nas redações de TV e jornal, uma vastíssima obra na área da comunicação — notadamente sobre televisão — além de várias incursões pelo campo da literatura ficcional e poética.

Integrante das diretorias da ABI e do IGHB, Mattos foi da equipe fundadora da Tribuna da Bahia, em 1969, sob o comando do jornalista Quintino de Carvalho. Chefiou as editorias de Municípios e Rural, de A Tarde e, no mesmo veículo, criou, em 1999, a revista Neon. Nos anos 1980, foi diretor-geral do Irdeb, responsável pela elaboração dos projetos de implantação da TVE.

Na área acadêmica, foi coordenador do curso de Jornalismo da Faculdade da Cidade do Salvador, professor da Faculdade de Comunicação da UFBA e, a partir de agosto de 2008, passou a integrar o quadro docente da UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Foi superintendente da Editora da UFRB, entre 2010 e 2019.

Para a Biblioteca do Jornalista Baiano, Mattos entregou 35 títulos de sua vastíssima obra: “Carismáticos: Perfis de Protagonistas”, 2022; “José Marques de Melo: Um Poço de Saberes”, 2019; “Leitura em Primeira Mão”, 2017; “Emily McAnany – O Perfil de Um Brasilianista”, 2017; “Vida Privada no Contexto Público”, 2015; “Um Cidadão Prestante – Entrevista Biográfica com Edivaldo M. Boaventura”, 2014; “O Guerreiro Midiático: Biografia de José Marques de Melo”, 2014; “A Revolução Digital e os Desafios da Comunicação”, 2013; “Politicas de Comunicação Sob o Governo Militar Peruano (1968-1980)”, 2013; “Essência Poética (Poesia de Toda a Vida)”, 2011; ”História da Televisão Brasileira – Uma visão Econômica, Social e Política”, 2010; “O Contexto Midiático”, 2009; ”Abre-te, Cuba!”, 2009; “A Mídia nas Páginas dos Jornais”, 2009; “Os Funerais de Dona Camila”, 2008; “Amadeu, Um Bandido Nordestino”, 2008; “As Confissões Sexuais de Maria Francisca”, 2008; “Memória da Imprensa Contemporânea da Bahia”, 2008; “Relicário Comunicacional e Literário”, 2008; “Fio Condutor”, 2006; “Mídia Controlada: A História da Censura no Brasil e no Mundo”, 2005; “Imparcialidade É Mito”, 2001; “A Televisão no Brasil: 50 Anos de História (1950-2000), 2000; “A Televisão na Era da Globalização”, 1999; “Trilha Poética”, 1998; “A Televisão e a Cultura no Brasil e na Alemanha”, 1997; “A Televisão e as Políticas Regionais de Comunicação”, 1997“; O Controle dos Meios de Comunicação”, 1996; “Estandarte”, 1995; “Asas para Amar”, 1995; “Censura de Guerra: Da Criméia ao Golfo Pérsico”, 1991; “O Vigia do Tempo”, 1977; “Um Perfil da TV Brasileira: 40 anos de História ( 1950-1990), 1990; “Lançados ao Mar”, 1985; e um exemplar de “Revista Experimental — 50 Anos Depois”, 2018.

Ainda faltam, para completar toda a bibliografia dele, os livros: “Jornalismo — Fonte e Opinião”, 2011; “Só Você Pode, Jayme: Um Perfil Biográfico de Jayme Ramos de Queiroz, 2009; “Cidadão Sem Fronteiras (Conceitos e Princípios de Comunicação, Ética e Cidadania), 2007; “Comunicação Plural”, 2007; “Étendard”, 1999; “Bibliografia dos Docentes do Departamento de Jornalismo: Produção Científica, Literária e Artística”, 1993; “A Tarde Municípios: Uma Experiência Jornalística Voltada para o Municipalismo”, 1993; “The Impact of The 1964 Revolution on Brazilian Television”, 1982; “The Development of Communication Policies Under The Peruvian Military Government: 1968 – 1980”, 1982; “I No Longer Sing, I Cry (Já Não Canto, Choro)”, 1980; “Time’s Sentinel”, 1979; “A Batalha de Natal”, 1978; “Estudos de Comunicação”, 1975; e “Nas Teias do Mundo”, 1973.

CAU GOMEZ
Natural de Belo Horizonte, onde nasceu, em 1972, Cláudio Antônio Gomes, o Cau Gomez, aportou em Salvador em maio de 1993, a convite do designer Tarcísio Duarte para instalar o primeiro jornal totalmente informatizado da Bahia – o Bahia Hoje, dirigido pelo jornalista Tasso Franco. Era chargista do Estadão, mas o jornalista Aluízio Maranhão disse: “vá, e tome um banho de Bahia”. Veio, viu e incorporou toda a baianidade nagô, confirmada, em 2009, na Câmara de Vereadores, com o título de Cidadão de Salvador.

Em criança, se inspirou na genialidade de Ziraldo e, mais tarde, no talento dos irmãos Paulo e Chico Caruso para desenhar. Estreou no Diário de Minas, em 1988, e, hoje, é um dos artistas gráficos mais premiados do país, com charges e ilustrações publicadas no Bahia Hoje, O Estado de S. Paulo, Playboy, Jornal do Brasil, Veja, Courrier International e Le Monde Diplomatique, ambos franceses; Bundas, Palavra, O Pasquim 21, Hoje em Dia, Cometa Itabirano, Gráfica Magazine, Revista Piauí e A Tarde, de cujo quadro faz parte desde 2001.

Já arrebatou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais, e da sua última exposição – “A Arte e o Humor Gráfico de Cau Gomez – 30 anos de Bahia” – realizada no ano passado, presenteou o SINJORBA com duas caricaturas: de Glauber Rocha e de João Ubaldo Ribeiro – jornalistas e militantes sindicais baianos antes de enveredarem, definitivamente, pelo cinema e pela literatura.

Além das obras de arte, Cau ainda cedeu para a Biblioteca do Jornalista Baiano os livros “A Arte e o Humor Gráfico de Cau Gomez – 30 anos de Bahia”, 2024; “Desenhos à Flor da Pele”, 2020; e “Pastinha – O Menino que Virou Mestre de Capoeira”, 2011, em parceria com o jornalista Zédejesus Barreto.

ALESSANDRA NASCIMENTO
A jornalista Alessandra Conceição do Nascimento nasceu no Rio de Janeiro, em 1974, onde se graduou em Comunicação/Jornalismo na Universidades Integradas Hélio Alonso, em 1998. Estagiou na Rede Manchete, com passagens também pelas rádios cariocas Manchete e Guanabara. Com família baiana, veio para a Salvador em 2000, indo parar na redação da TV Educativa. Em 2017, concluiu o Mestrado em Relações Comerciais Internacionais pela Universidade Tres de Febrero, Argentina.

Na Bahia, além da TVE, integrou as redações de dois dos principais jornais baianos: Tribuna da Bahia e A Tarde. Tem diversas experiências em Assessoria de Comunicação nos setores público e privado, campanhas de marketing político e gestão de projetos culturais. Atualmente, Alessandra é editora-chefe do Site Café com Informação, além de articulista na Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro.

Nos três anos em que morou em Buenos Aires, foi correspondente internacional dos sites Notícia Capital, do jornalista Jolivaldo Freitas; e Economia & Mercado, da jornalista Sara Barnuevo. Também na capital portenha, foi professora de Língua Portuguesa, na Abalengua, utilizando letras de samba e receitas gastronômicas brasileiras como recurso didático.
Para compor o acervo da Biblioteca do Jornalista Baiano, Alessandra doou os livros “Associação Comercial e a Evolução Econômica Bahia”, 2011, resultado de três anos de intensa pesquisa, revelando a importância da Associação Comercial da Bahia nos desdobramentos da economia brasileira nos últimos 200 anos; e “TVE, Imagem e Cultura da Bahia”, 2006, sobre a implantação da TV Educativa, inaugurada em 9 de novembro de 1985 pelo Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB). Além desses, ela ainda tem publicados os livros eletrônicos “Conversas à Meia-Luz: Poesias da Alma”, 2022; e “Faces do Amor”, 2022.

JACIARA SANTOS
Atual diretora da ABI e do SINJORBA, Jaciara Santos nasceu em Aracaju, mas é baiana na alma e no coração. Entrou na EBC – hoje, Faculdade de Comunicação – da Universidade Federal da Bahia, em 1976. Em redação, sua primeira experiência foi no Jornal da Bahia, sob a batuta do jornalista Tasso Franco. Chegou pelas mãos do jornalista José Lopes da Cunha, à época editor de Diálogos, suplemento dominical, apresentada pelo amigo de infância e vizinho Agnelo Gomes de Souza Filho, o Nelinho, um faz-tudo no jornal (arquivista, office-boy e o que mais fosse preciso).

No diário que não permitia que a chame se apagasse, foi companheira de trabalho de grandes jornalistas, a exemplo das diagramadoras Diana Tourinho e Stelinha Carvalho; de Alba Regina, Carmela Talento, Isabel Santos, Linalva Maria, Lúcia Cerqueira, Mara Campos, Mariana Soares, Mônica Bichara, Vânia Queirós, Mércia Moura, Adilson Borges, Chico Vasconcellos, Edson Almeida, Jânio Lopo, Jorge Lindsay, Marcelo Simões, Moacyr Néri, Moacyr Ribeiro, Rêmulo Pastore, Antônio Jorge Moura, Antonio Luiz Diniz (Dente de Leite), Dalton Godinho, Emiliano José, José Carlos Mesquita, José Carlos Prata, Mário Freitas e Oldack Miranda, entre outras e outros.

Além do JBa, passou pelas redações do Diário de Noticias, Tribuna da Bahia – onde permaneceu por 13 anos –, Correio da Bahia, TV Aratu e no site Bahia.ba. Em 2009, coordenou o blog À Queima Roupa, Jornalismo com Segurança, tratando do tema segurança pública sob o viés dos direitos humanos, “dando voz a quem não tem vez”.

Para a Biblioteca do Jornalista Baiano, Jaciara entregou um exemplar de “De Cá Pra Lá Em Salvador”, 2014, livro-reportagem sobre a mobilidade urbana na primeira capital do Brasil, registrando acontecimentos relevantes como o quebra-bonde e o quebra-quebra de ônibus na cidade. Na ocasião do lançamento, na Associação Comercial da Bahia, o jornalista e escritor Sebastião Nery proferiu a palestra “De Caramuru ao BRT”.

Ela também cedeu, de sua biblioteca pessoal, exemplares de livros de jornalistas-escritores baianos: “A AIDS, a Vida e Eu.”, 1996, de Vanderlei Carvalho; “Um Povo a Mais de Mil”, 1994, de Rogério Menezes; “Olodum – De Bloco Afro a Holding Cultural”, 1994, de Marcelo Dantas; e “Manual do Puxa Saco”, 1993, de Ademar Gomes.

MAIS JORNALISTAS
A Biblioteca do Jornalista Baiano quer contar também com as obras dos jornalistas-escritores Albenísio Fonseca, Alberto Freitas, Albino Rubim, Alexandre Lyrio, André Holanda, Antônio Dias, Antônio Matos, Antônio Torres, Ari Donato, Aurora Vasconcelos, Biaggio Talento, Carla Trabazo, Carlos Barbosa, Carlos Ribeiro, Cássia Candra, César Rasec, Césio Oliveira, Chico Araújo, Chico Muniz, Chico Ribeiro Neto, Cláudia Quadros, Eduardo Bastos, Elias Machado, Emiliano José, Fernando Conceição, Franciel Cruz, Gabriela de Paula, Giovanni Giocondo, Gonçalo Junior, Heliana Frazão, Ivana Braga, Itamar Ribeiro, Jan Aline Silva, Jean Willis, Jeremias Macário, Jessica Smetak, João Leite, João Santana Filho, Jolivaldo Freitas, José Carlos Teixeira, Josélia Aguiar, Juarez Bahia, Lília Gramacho, Lílian de Souza, Lúcia Correia Lima, Luís Gama, Luís Pimentel, Luiza Torres, Marcelo Dantas, Marcelo Torres, Marcelinho Simões, Márcia Luz, Marcos Navarro, Marcos Palácios, Marcos Uzel, Marcus Gusmão, Mariana Paiva, Mariluce Moura, Mery Bahia, Mônica Lima, Muniz Sodré, Nelson Cerqueira, Nestor Mendes, Nildão, Nilson Galvão, Oleone Coelho Fontes, Orocil Pedreira, Oscar Paris, Othon Jambeiro, Otto Freitas, Paolo Marconi, Patrícia Sá Moura, Paulo Leandro, Roberto Macedo, Rogério Menezes, Samuel Celestino, Sebastião Nery, , Sérgio Guerra, Sônia Serra, Stela Alves, Susana Varjão, Symona Gropper, Valber Carvalho, Valter Xéu, Vanda Amorim, Vander Prata, Waldomiro Junior, Washington de Souza Filho, Wilson Midlej, Zé Américo Castro, Zé de Jesus Barreto, Zezão Castro, entre outros.

Entre os fotógrafos e cartunistas, já estão convidados os colegas Agliberto Lima, Anizio Carvalho, Antônio Queirós, Borega, Carlos Casaes, Elói Correia, Gentil, Setúbal, Helder Reis, Marco Aurélio, Margarida Neide e Rino Marconi.

Também serão contatados os familiares de filiados ilustres do Sinjorba que já faleceram, a exemplo de Ademar Gomes, Adroaldo Ribeiro Costa, Alberto Miranda, Ana Tereza Baptista, Anísio Félix, Antônio Jorge Moura, Ariovaldo Matos, Chico Bina, Glauber Rocha, Hélio Pólvora, James Amado, João Ubaldo Ribeiro, Jorge Amado, Jorge Calmon, Luís Henrique Dias Tavares, Maria José Quadros, Paulo Gil Soares, Paulo Tavares, Vanderlei Carvalho, entre outros.

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