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Assédio na UESB: Sinjorba e seu presidente são vítimas de intimidação e fake news

por Sinjorba

Nos últimos dias, a novela em torno das denúncias de assédio moral na Assessoria de Comunicação (Ascom) e Sistema de TV e Rádio (Surte) da UESB ganharam novos capítulos. Na semana que passou, no grupo de WhatsApp que o Sinjorba mantém com jornalistas da região Sudoeste da Bahia, o principal acusado pelo crime trabalhista fez uma postagem de ameaça à entidade. No mesmo dia, em um outro grupo no aplicativo, mantido por um vereador de Vitória da Conquista, uma outra pessoa, ao comentar o fato, publicou uma fake news contra o presidente do Sindicato, Moacy Neves.

No dia 2 de outubro, o senhor Rubens Jesus Sampaio, acusado por NOVE JORNALISTAS de praticar assédio moral na chefia da Ascom e da TV e Rádio da UESB, fez uma postagem no grupo Sinjorba Sudoeste, comentando que uma pessoa de alcunha GUTO protocolaria processo contra o Sinjorba. Logo depois ele apagou o post, mas o mesmo já tinha sido printado e o presidente do Sindicato recolocou a imagem da postagem lá, para que todos vissem. Dias depois o autor se retirou do grupo da entidade.

Na mesma data, no grupo de um vereador de Vitória da Conquista, um senhor chamado Marcelo Neves Costa, ao comentar uma postagem das denúncias de assédio moral na UESB, publicou uma fake news contra o Sindicato e seu presidente: “A matéria do Sinjorba esconde a relação incestuosa do presidente do sindicato com uma das funcionárias que é sua cunhada e o abastece de versão viciada dos fatos”.

Desespero

Os dois fatos revelam o tamanho que o problema tomou e mostra que os acusados de assédio – e seus cúmplices – vão usar de todas as armas possíveis para tentar colocar uma cortina de fumaça a esconder o que acontece nos porões da UESB. Já procuraram até a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) para tentar o “enquadramento” do Sinjorba.

O presidente do Sindicato diz que ele e a entidade não se intimidarão com ameaças e fake news. “Já estamos acostumados a lidar com patrões e chefes autoritários, arrogantes e que usam a ameaça e a perseguição como método de legitimação nos cargos e funções, bem como para esconder seus malfeitos, que estão vindo paulatinamente à tona”, diz Moacy. Segundo ele, diante dessa investida, a entidade responderá ampliando o foco de sua atuação, agora para trazer à luz os motivos de a Reitoria não tomar medidas contra o assédio e seus praticantes.

Já quanto ao caos da fake news, ele desmente e diz que nunca teve qualquer relação pessoal com os denunciantes do assédio e sequer os conhecia até ser procurado por eles na condição de presidente do Sinjorba.  “O autor da mentira terá a oportunidade de confirmar o que falou em foro adequado”, anuncia Moacy. Segundo ele, pelo que apurou, trata-se de um professor da UNEB, o que, segundo o sindicalista, é bastante preocupante.

“As universidades baianas precisam urgentemente resolver graves problemas internos, pois não é salutar que pessoas responsáveis pela formação da juventude brasileira pratiquem assédio moral, sejam compartilhadoras de mentiras e tão incapazes que não consigam sequer entender a natureza de uma relação entre duas pessoas”, sugere Moacy. Ele se refere ao fato de o autor da fake news afirmar que ele teria uma “RELAÇÃO INCESTUOSA COM UMA…CUNHADA”.

Processo na Justiça

Esse problema da UESB cresce na esteira da covardia, leniência, omissão e cumplicidade da Reitoria com os crimes trabalhistas que foram apurados pela Comissão de Sindicância e cujas orientações foram engavetadas pelo Reitor Luiz Otávio.

Para lembrar, a Comissão de Sindicância que apurou as denúncias feitas pelo Sinjorba no dia 1º de março, entre outras medidas, indicou quatro servidores a Processo Administrativo Disciplinar (PAD): RUBENS JESUS SAMPAIO, CÍNTIA DE SOUZA GARCIA, ANA CAROLINA CORDEIRO FREIRE e JACQUELINE PEREIRA DA SILVA. Porém, o Reitor da instituição limitou a investigação a apenas três fatos, com claro objetivo de esconder o problema principal e tentar subverter a ordem das coisas, transformando acusados de assédio em vítimas.

No Tribunal Regional do Trabalho (TRT) tramita uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), tratando da questão. A procuradora autora da ACP pede afastamento do principal acusado de todos os seus cargos e uma multa de R$ 100 mil contra a universidade por dano moral coletivo. “Nesses dois espaços, a UESB não pode promover engavetamento e/ou inversão de objetivos”, finaliza Moacy.

 

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