Hoje é dia de luto no jornalismo de Feira de Santana, com tristeza multiplicada pelas perdas de dois ilustres representantes da imprensa da cidade, os colegas Helder Alencar e Antonio Magalhães. A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) lamenta profundamente e manifesta seu imenso pesar.
Jornalista, advogado e historiador, Hélder Loyola Guimarães de Alencar tinha 76 anos. Foi um dos primeiros editores do extinto jornal Feira Hoje, tendo orientado uma geração de repórteres em Feira de Santana. Foi procurador jurídico da UEFS, instituição que ajudou a construir e a consolidar, e chefe de gabinete do Governo João Durval. Deixa um legado de profissionalismo, seriedade e competência, além de grande generosidade e gentileza. Ele deixa esposa, filhos e netos.
Antônio Ferreira de Magalhães, conhecido como Magalhães Fotógrafo, tinha 86 anos. Fixou residência em Feira na década de 60, ainda no Regime Militar, quando começou a fotografar para o Diário de Notícias. Foi o primeiro repórter fotográfico da cidade, um dos fundadores do extinto Jornal Feira Hoje, trabalhou no Observatório Antares, Associação e Sindicato dos Fotógrafos, com passagem pelo Jornal A Tarde e Jornal da Bahia.
Segundo o filho, Jorge Magalhães, Antônio morreu dormindo. Ele era cardíaco, tinha alguns problemas de saúde e vinha tratando um quadro de Síndrome do Pânico.
Magalhães tinha três filhos. De acordo com Jorge, é de seu pai o maior arquivo fotográfico contendo a história e transformação de Feira de Santana. Ele e seu outro irmão, Antonio Carlos, seguem seus passos na fotografia.
O Sinjorba une-se aos familiares, amigos e colegas na dor e consternação pela partida de Helder e Magalhães, dois destaques do jornalismo da Princesa do Sertão.
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