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Campanha Salarial 2023 dos jornalistas começa com assembleia no dia 24

por Sinjorba

O Sindicato dos Jornalistas da Bahia realiza assembleia geral na segunda-feira (24), às 9h, no auditório do Sindae, no bairro dos Barris, em Salvador. Depois de muitos anos, em 2023 a categoria realizará uma mobilização conjunta em torno de suas reivindicações salariais/corporativas, aproveitando a data-base, que é 1º de maio. A reunião abre um ciclo de ações e negociações perante as empresas de comunicação e contratantes de serviço de assessoria de imprensa, com uma pauta básica comum a todos e variações conforme situações específicas de cada empresa.

Além da assembleia geral (presencial), na segunda-feira acontecem também as assembleias específicas dos jornais com funcionamento em Salvador, de maneira virtual, na sala do Sinjorba no aplicativo Zoom. As reuniões com os veículos obedecem ao seguinte cronograma: Correio, às 13h30;  impressos A Tarde e Massa, e A Tarde Online, às 17h; e Tribuna da Bahia, às 20h.

As assembleias dos jornalistas que trabalham em sites de notícia e nas assessorias de entidades sindicais estão marcadas para a primeira semana de maio.

Outros segmentos que contratam jornalistas, mas não têm acordo específico com a categoria, serão convocados para reuniões, ao longo do próximo mês, informa o presidente do Sinjorba, Moacy Neves. Ele cita as rádios e TVs, instituições públicas (Governo do Estado, Assembleia Legislativa, prefeituras, câmaras de vereadores etc) e empresas especializadas em assessoria de imprensa. “Nesses segmentos não houve, em tempos recentes, negociações em torno da pauta específica da categoria”, destaca. “O resultado disso é que o desrespeito a direitos e à legislação foi se acumulando”, aponta.

Para exemplificar, Moacy cita o desrespeito à jornada de trabalho de 5 horas diárias, cuja extrapolação exige acordo firmado com o Sindicato. Ele lista também as contratações com nomenclaturas fabricadas para burlar a lei, entre os quais o neologismo  “analista de comunicação”, bastante usado em alguns segmentos. “Essa profissão não existe legalmente, mas foi inventada por empregadores, muitos dos quais jornalistas, diga-se, para contratar os colegas com imposição de jornada de 8 horas, pagando remuneração aviltante, próximas ao salário mínino” denuncia ele.

SERVIÇO

O que: ASSEMBLEIA GERAL DE JORNALISTAS

Quando: Segunda-feira (24/04), 9h

Onde: Auditório do Sindae (Rua General Labatut, Nº 65, Barris)

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