A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) encaminhou, em setembro, aos candidatos e candidatas à Presidência da República sua plataforma para as eleições de 2022. O documento denominado “Oito Pautas Prioritárias das e dos Jornalistas Brasileiros”, elenca as principais demandas debatidas e aprovadas nos últimos congressos nacionais da entidade, além de propostas históricas da categoria.
O Sinjorba reproduz aqui a matéria publicada pela Fenaj, inclusive o link para os cards produzidos sobre as pautas.
“Conclamando as candidaturas a firmarem compromisso público com a defesa do jornalismo, dos jornalistas e da democracia, a FENAJ não enviará o documento a Jair Bolsonaro. O postulante à reeleição pelo PL tem sido o principal agressor da categoria nos últimos anos, além de incentivar a prática de ataques a profissionais da mídia e a veículos de comunicação, atentando reiteradas vezes contra a democracia.
De acordo com a presidenta da FENAJ, Samira de Castro, a entidade reivindica das candidatas e candidatos à Presidência da República que se comprometam com as bandeiras da democratização das comunicações e com a defesa do Jornalismo como bem público essencial à democracia, e dos jornalistas como categoria profissional responsável pela efetivação do direito da sociedade à informação.
Assim, entre as pautas apresentadas às candidaturas estão: apoio à aprovação da PEC do Diploma, criação do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ) e do Fundo Nacional de Apoio e Fomento ao Jornalismo (Funajor), recuperação da EBC e ampliação do sistema público de Comunicação.
“Essas são questões básicas que os jornalistas consideram essenciais para nortear seu voto nas eleições de outubro e para buscarmos mais avanços nas políticas públicas de Comunicação com o próximo governo”, afirma Samira de Castro.
A FENAJ também faz coro às demais entidades sindicais sobre a necessidade de revogação das contrarreformas aprovadas nos últimos governos, que foram prejudiciais à classe trabalhadora e à população vulnerável, a exemplo da reforma trabalhista e da Emenda Constituição 95, que congelou os investimentos públicos”.