Convocados pelo Sinjorba e pela Fenaj, um grupo de jornalistas participou de forma organizada do cortejo do 2 de Julho, levando às ruas suas reivindicações e mostrando à população algumas das lutas atuais da categoria.
Os jornalistas levantaram a bandeira da aprovação da PEC do Diploma, que se encontra em tramitação na Câmara Federal. A Proposta de Emenda Constitucional 206/2012 restabelecerá a exigência de formação superior em Jornalismo para o exercício profissional.
A categoria também reclamou do comportamento insensível e intransigente de algumas empresas de comunicação na discussão dos direitos dos seus trabalhadores. Uma das faixas das entidades chamava a atenção para o jornal CORREIO, que quer conceder este ano um reajuste de apenas 4% aos seus empregados, após impor quase 17% de perdas entre 2019 e 2022.
O CORREIO propôs aos empregados que eles esqueçam esse prejuízo e vivam o presente e o futuro com essa fatia a menos nos salários. Para se ter uma ideia do que isso representa, para um salário de R$ 3 mil, a perda anual do jornalista ultrapassa R$ 7 mil, isso sem falar no que se deixa de ser recolhido como INSS e FGTS.
Os jornalistas estão em campanha salarial. No CORREIO a negociação encontra-se emperrada após a empresa se fechar em sua proposta insuficiente. O Sindicato vai buscar a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) para que convoque uma reunião com as partes para encontrarmos uma solução. Nesta quinta (06), 16h, acontece reunião de negociação com o jornal A TARDE. A entidade aguarda resposta aos ofícios enviados a outras empresas pedindo marcação de encontros.