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Sinjorba cobra apuração de assédio na Sefaz Salvador

por Fernanda Gama

O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) acompanhará com atenção a denúncia de assédio moral contra a secretária municipal da Fazenda, Giovanna Victer, acusada de ameaçar servidores de demissão, promover perseguição institucional e constrangimento. Semana passada, o prefeito Bruno Reis prometeu apurar a denúncia.

A decisão da entidade de acompanhar de perto o caso e cobrar apuração se deve ao fato de uma das vítimas da acusação de assédio ser uma jornalista, que acusou a secretária de chamá-la de “assessorazinha” e tê-la gritado em reuniões de trabalho. Segundo Juliana Carvalho relatou ao Sinjorba, a perseguição e as ameaças contra ela começaram desde que Giavanna assumiu a Pasta.

Juliana pediu à Secretaria de Comunicação para mudar de Pasta, deixando a Sefaz-Salvador em julho/2021 para trabalhar em outro lugar. Porém, em fevereiro passado, mesmo já estando fora da Fazenda há seis meses, ela foi demitida da Prefeitura acusada por Giovanna Victer de vazar dados sigilosos do IPTU.

“É preciso que a Prefeitura de Salvador não jogue essa investigação para debaixo do tapete com o argumento de que se trata apenas de uma questão envolvida na campanha salarial dos servidores municipais, como insinuou o prefeito Bruno Reis em entrevista na semana que passou”, cobrou o presidente do Sinjorba, Moacy Neves.

O sindicalista diz que a entidade está em contato com a jornalista e convoca a imprensa da capital a também ter a mesma atenção, cumprindo seu papel, neste caso, que é cobrir o caso e cobrar a promessa feita pelo prefeito de apuração imparcial e rígida. “Não é por ter uma jornalista envolvida que precisamos ser vigilantes, mas sim para não permitir a institucionalização de uma prática tão atrasada e nociva nas relações de trabalho que é o assédio moral”, completa ele.

O assédio moral é uma das mais odiosas formas de se perseguir um trabalhador em local de trabalho. E diferente do que muitas pessoas pensam, é bastante comum, tomando contornos graves quando os assediadores são protegidos pelos superiores. A prática deixa nas vítimas danos emocionais que comprometem sua saúde física e mental.

O Sindicato Já se colocou à disposição de Juliana para apoiá-la no campo sindical e jurídico. Veja matéria feita pelo site Bahia Notícias sobre o assunto.