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Jornalismo perde a generosidade de Graça Campos

por Fernanda Gama

Sorriso largo, generosidade, bom relacionamento em equipe, sensibilidade e capacidade investigativa aguçada. Essas são algumas das características apontadas pelos colegas da jornalista Graça Campos, que faleceu na noite de segunda-feira (4), em Salvador, aos 70 anos de idade, em decorrência de complicações após uma cirurgia cardíaca. O Sinjorba lamenta esta perda irreparável e se solidariza com os familiares e amigos de Gal, como era carinhosamente chamada, especialmente com a irmã Regina Ferreira, colega de profissão e uma de nossas titulares do Conselho Fiscal.

Graça trabalhou em vários veículos de comunicação, a exemplo da Rádio Excelsior, da TV Itapoan e da TV Bahia, onde atuou por muitos anos como produtora, ajudando na formação de dezenas de jornalistas. Foi também assessora de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-BA) e em 2011 passou a integrar a primeira equipe de repórteres do G1 Bahia.

Muito ativa, Graça Campos não se acomodou com a aposentadoria no jornalismo e partiu para novo ramo, dedicando-se ao Bar Navona, na Pituba, que virou uma espécie de ponto de encontro de amigos.

“Foi com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento da querida colega Graça Campos, uma referência para a categoria, sobretudo pelo rigor na apuração das notícias e pela generosidade com os jornalistas iniciantes. O Sinjorba se coloca ao lado da família e deseja força à nossa diretora Regina Ferreira para que consiga superar esse momento de dor”, solidarizou-se o presidente da entidade, Moacy Neves. O corpo de Graça foi sepultado na manhã desta terça-feira (5), no cemitério do Campo Santo.